RESENHA: LIVRO PERDÃO, LEONARD PEACOCK

Na semana do meu aniversário, eu decidi começar a ler um novo livro, Perdão, Leonard Peacock, escrito por Matthew Quick, publicado pela Editora Intrínseca, e com 222 páginas de pura agonia e tristeza.

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Leonard é um adolescente de 17 anos, que mora praticamente sozinho, o pai e a mãe se separaram e ele saiu de casa, a mãe por sua vez foi para outra cidade investir em sua carreira de estilista, onde mantinha um relacionamento com alguém influente no mundo da moda.

Leonard era considerado um garoto diferente, com seus cabelos compridos, não era ligado a marcas, era inteligente e possuía uma pobre relação social.  Haviam quatro  pessoas que Leonard considerava seus amigos, Walt (seu vizinho, um senhor que ele passava os dias assistindo filmes sobre Bogart), Herr Silverman (professor de alemão que dá aulas sobre o Holocausto), Baback (um iraquiano que Leonard costumava ouvir tocar arco no auditório da escola) e Lauren (uma garota que ele encontrou nas ruas entregando panfletos sobre Jesus).

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No seu aniversário de 18 anos Leonard colocou uma P-38 (arma nazista que ganhou do seu avô, lembrança de guerra) e  4 presentes com embrulhos rosas na mochila (para seus 4 amigos), um quinto embrulho ficou na geladeira para a sua mãe, e seguiu seu caminho para entregar os presentes para os merecedores, matar Asher seu ex-melhor amigo e logo após se matar com um tiro na cabeça.

Durante todo o trajeto Leonard dá diversos sinais,para  as pessoas de quem ele gosta, de que iria tirar sua própria vida, era um misto de pedido de socorro inconsciente com uma pulsão incontrolável para concluir seu plano. E enfim, chegou a hora de matar Asher.

Eu vou parar de falar por aqui, eu tenho a impressão de que qualquer coisa que eu fale desse livro se transforme em um grande spoiler, esse livro é cheio de segredos. Foi um enredo muito bem construído, é como se pudéssemos viver a aflição de Leonard em cada capítulo, e o final é impressionante, a gente sente raiva com ele e tem vontade de colocar esse adolescente no colo e fazer um cafuné, porque afinal de contas era só um garoto incompreendido e sem nenhum apoio dos pais, mas ainda assim um adolescente normal. Gostei muito mesmo do livro. E não, eu não vou contar o que aconteceu com Leonard, vocês vão ter que ler o livro para saber.

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